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29 de Março de 2024
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Peço a um livro que crie em mim a necessidade daquilo que ele me traz
Jean Rostand

 
Diz-me e eu esquecerei. Ensina-me e eu lembrar-me-ei. Envolve-me e eu aprenderei.
provérbio chinês

 
As pessoas, de início, não seguem causas dignas. Seguem líderes dignos que promovem causas dignas.
James Clerk Maxwell


Não se pode ensinar tudo a alguém, pode-se apenas ajudá-lo a encontrar por si mesmo.
Galileu Galilei

 
O que não consigo criar não consigo compreender.
Richard P. Feynman

Início Livro do Mês Abril 2010
Abril 2010 PDF Versão para impressão Enviar por E-mail
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Requiem para D. Quixote
Dennis MCshade
Assírio e Alvim
"Oh, esses passeios no campo dentro de ti (meu velho, passeias sempre dentro de ti e ainda não conheces todos os recantos, os vales e as montanhas que te habitam, as cascatas súbitas com que te deslumbras, mas logo a aridez de um chão enorme onde nada pode nascer) estava eu falando nestes passeios ao campo dentro de ti, com comboios apitando nos teus ouvidos de criança, debruçares-te para apanhar uma flor e a arma aparecer-te na mão, a arma já é a mão, os dedos são balas, há um frio de aço nas articulações, o assassino triste e romântico e etecetera, terá havido realmente uma razão muito forte, uma boa razão, ou simplesmente uma razão para o facto de a tua mãe não te ter dado à luz já morto?”
 
Estes policiais de Dinis Machado sobre o heterónimo de Dennis McShade são assombrantes e deliciosos, lêem-se numa jorrada com imenso prazer. Maynard é assassino profissional que tem uma ética, independente e só mata se houver fortes razões para tal. Gosta de literatura e de música, dos clássicos. Este livro é um convite a outras leituras e o seu final é surpreendente.
Actualizado em Sexta, 16 Abril 2010 21:13